Commit final, ao finalisar o relatorio do estagio II.A nova pasta será pública, para o relatório, e esta ficará com todos os dados

Merge branch 'master' of https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento

# Conflicts:
#	Assentamento/sobrepor.gpkg
#	Qgis/App_3Ass.gpkg
#	Qgis/Assentamento_SL.qgs.qgz
#	Qgis/primeiraColeta.gpkg
#	Relatos/RelatorioEstagioII.Rmd
This commit is contained in:
Adenor Vicente Wendling 2022-03-03 14:41:59 -03:00
commit 9866aa5e41
21 changed files with 5175 additions and 515992 deletions

View File

@ -401,4 +401,11 @@ year = {1983}
year={2018},
publisher={Bras{\'\i}lia, DF: Embrapa, 2018.}
}
@misc{INCRA2020,
author = {INCRA},
title = {{Assentamentos}},
url = {https://www.gov.br/incra/pt-br/assuntos/reforma-agraria/assentamentos},
urldate = {24/02/2022},
year = {2020}
}

BIN
Instalacao-QGIS.odt Normal file

Binary file not shown.

File diff suppressed because one or more lines are too long

Binary file not shown.

View File

@ -3,24 +3,15 @@ title: "Relatório do estágio II"
author: "Adenor Vicente Wendling"
date: "29/04/2021"
output:
word_document:
bibliography: ../Fruti.bib
csl: ../ABNT_IFPR.csl
word_document:
reference_docx: "mystyles2.docx"
df_print: paged
html_document: null
bibliography: ../Fruti.bib
csl: ../ABNT_IFPR.csl
always_allow_html: yes
abstract: Este relatório apresenta a caracterização da área dos assentamentos "São
Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul", localizados município de Palmas, PR.
A caracterização foi elaborada com bases nos arquivos digitais disposíveis na internet,
em sites oficiais, com as seguintes detalhes; Área total e delimitações, cobertura
vegetal, declividade, curvas de nível, orientação, tipo de solo, aptidão de uso
e ferilidade do solo. Para a caracterização da fertilidade foram coletadas sesenta
e uma amostras de solo, sendo vinte e quatro com apoio do kobotools, e as demais
pelos próprios agricultores, em função da pandemia, que inviabilizou o deslocamento
da equipe para coleta. Todas as avaliações e processos realizadso para a elaboração
deste relatório foram registrados e serviram para a elaboração tuturiais. Esses
tutoriais, com o passo a passo foram elaborados para servir de orientação para futuros
interessados nesta área. Os tutoriais e este relatório foram elaborados pelo sofware
"Rstudio" e em sistema de controle de versões "gitea" e disponibilizados na internet
em link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento.git>
abstract: Este relatório apresenta a caracterização da área dos assentamentos "São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul", localizados no município de Palmas, PR. A caracterização foi elaborada com base nos arquivos digitais disposíveis na internet, em sites oficiais, com os seguintes detalhamentos; Área total e delimitações, declividade, curvas de nível, orientação, tipo de solo, aptidão de uso de acordo com a declividade e ferilidade do solo. Para a caracterização da fertilidade foram coletadas '61' amostras de solo de 27 lotes. As amostras foram analisadas no laboratório de solos do IFPR- campus Palmas. Atualmente são '153' famílias assentatas, em uma área de '4495' ha. A altitude dos assentamentos varia de '1023' a '1260' m acima do nível médio do mar, com clima predominante Cfb. A temperatura média máxima e mínima entre os anos de '1979 a 2017', foi de '22,6 e 12,1'°C, respectivamente. A precipitação média neste período foi de '2142' mm anuais, com '141' dias com chuvas. Os solos predeminantes são Neossolos, com' 49,7%' da área, Cambissolos, com '29,1%' da área e em Nitossolo com 21% da área. A área destinada para reservas ambientais, como determina o código florestal brasileiro, é de 2214 ha. As classes de declividade dos solos indicam que apenas '20.82% 'da área possui pequena o nenhuma dificuldade de conservação do solo (Classes 1 e 2), enquanto que a maior parte da área (46,5%) tem sérios riscos de erosão. De acordo com as análises de solo, concluímos que o solo é predominantemente argiloso, possui pH e saturação de bases baixo '(<5,5; <65%,' respectivamente), e alta concentração de Matéria orgânica, com grande variação para as demais características químicas. Todas as avaliações e processos foram elaborados em software livre (Rstudio, Qgis e Gitea) em forma de tutoriais e disponibilizados na internet em link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento.git>.
Palavras Chave: cartografia, shapefile, declividade, altitude, fertilidade do solo,
---
```{r setup, include=FALSE}
@ -28,7 +19,7 @@ knitr::opts_chunk$set(echo = TRUE)
```
```{r echo=FALSE, message=FALSE}
```{r echo=FALSE, message=FALSE, warning=FALSE}
require(dplyr)
require(tidyr)
require(ggplot2)
@ -42,34 +33,35 @@ library(readr)
# Introdução
Os assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul foram criados em 1999, quando foram assentadas 173 famílias no local. Mas, como mostra uma reportagem do jornal “TribunaPR" ([@AgenciaEstado2003]), no ano de 2003 a maioria dos moradores ainda não havia recebido sua documentação de regularização fundiária dos estabelecimentos, correndo inclusive o risco de perderem suas terras. Segundo relatos nas reuniões realizadas com os assentados durante o ano de 2000, atualmente existem aproximadamente 150 famílias residindo nos assentamentos.
Os assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul, foram criados em 1999 com o assentamento de 173 famílias no local. Mas, como mostra uma reportagem do jornal “TribunaPR" ([@AgenciaEstado2003]), no ano de 2003 a maioria dos moradores ainda não havia recebido sua documentação de regularização fundiária dos estabelecimentos, correndo inclusive o risco de perderem suas terras. Segundo relatos nas reuniões realizadas com os assentados durante o ano de 2000, atualmente existem aproximadamente 150 famílias residindo nos assentamentos, sendo aproximadamente 50% com o título de proprietário.
Durante as conversas rápidas mantidas pelo grupo de servidores do IFPR com os moradores dos assentamentos, e em busca bibliográfica, não foram identificados documentos com a caracterização da area dos assentamentos. Não significa, entretanto, que não tenham sido realizadas iniciativas ou fomentados projetos dos mais variados, e por iniciativa de diversas entidades. Aliás, como foi relatado pelos assentados, vários projetos foram iniciados e se mostraram inviáveis, por vários motivos: falta de assistência técnica, falta de recursos financeiros, falta de planejamento, falta de conhecimentos, baixa produtividade, etc.
Durante as conversas rápidas mantidas por um grupo de servidores do IFPR com os moradores dos assentamentos, e em busca bibliográfica, não foram identificados documentos com a caracterização da area destes assentamentos. Não significa, entretanto, que não tenham sido realizadas iniciativas ou fomentados projetos dos mais variados, e por iniciativa de diversas entidades. Aliás, como foi relatado pelos assentados, vários projetos foram iniciados e se mostraram inviáveis, por vários motivos: falta de assistência técnica, falta de recursos financeiros, falta de planejamento, falta de conhecimentos, baixa produtividade, etc.
O planejamento de uso e ocupação de assentamentos evita custos desnecessários, e uso inadequado, especialmente em relação às questões ambientas ([@Soares2012],[@Sanchez2009]). Para realizar um bom planejamento, é necessário conhecer as condições específicas da área, como: fertilidade do solo, declividades do terreno, classes de aptidão do solo, pluviosidade, ventos predominantes, ocorrência de geadas, temperaturas máximas, mínimas e médias, etc ([@CORTE2020]). Muitas destas informações são acessíveis e disponibilizadas pelo IAPAR, IBGE, Exercito, Universidades, com acesso via internet, e, com o uso da tecnologia de informação, podem ser analisados, interpretados e comunicados entre pessoas e entre máquinas, e desta forma evitar desperdícios, e alcançar melhores resultados e produtividade, sem comprometer o meio ambiente ([@Camara1996]).
O planejamento de uso e ocupação de assentamentos evita custos desnecessários, e uso inadequado, especialmente em relação às questões ambientas ([@Soares2012],[@Sanchez2009]). Para realizar um bom planejamento, é necessário conhecer as condições específicas da área, como: fertilidade do solo, declividades do terreno, classes de aptidão do solo, pluviosidade, ventos predominantes, ocorrência de geadas, temperaturas máximas, mínimas e médias, etc ([@CORTE2020]). Muitas destas informações são acessíveis e disponibilizadas pelo IAPAR, IBGE, Exercito, Universidades, com acesso livre via internet.
As informações disponibilizadas nos bancos de dados com acesso público, de um modo geral, não estão em formato prontamente legível e interpretável, necessitando de tratamento através de sofwares específicos. Esses sofwares, como por exemplo o *Rstudio* ^[Um ambiente de desenvolvimento integrado para R e Python, com console, editor de realce de sintaxe que suporta execução direta de código e ferramentas para plotagem, histórico, depuração e gerenciamento de espaço de trabalho. <https://www.rstudio.com/>] e o *Qgis*^[Um Sistema de Informação Geográfica livre e aberto. <https://qgis.org/pt_BR/site/> ], ou ainda os controladores de versões *GIT*^[Controle de versão é um sistema que registra alterações em um arquivo ou conjunto de arquivos ao longo do tempo para que você possa lembrar versões específicas mais tarde <https://git-scm.com/book/pt-br/v2>], também não são de conhecimento amplo, e por isso, muitos dos dados disponíveis deixam de ser utilizados apropriadamente. Essas informações, aliadas ao uso da tecnologia de informação, podem ser analisados, interpretados e comunicados entre pessoas e entre máquinas, e desta forma evitar desperdícios, e alcançar melhores resultados e produtividade, sem comprometer o meio ambiente ([@Camara1996]).
As informações disponibilizadas nos bancos de dados com acesso público, de um modo geral, não estão em formato prontamente legível e interpretável, necessitando de tratamento através de sofwares específicos. Esses sofwares, como por exemplo o *Rstudio e o Qgis*, ou ainda os controladores de versões conhecidos como *HUB*, também não são de conhecimento amplo, e por isso, muitos dos dados disponíveis deixam de ser utilizados apropriadamente. Com os dados disponíveis, e através da iutilização das ferramenteas digitais de cartografia, é possível caracterizar uma determinada região com várias informações úteis e fundamentais, subsidiando desta forma, com conhecimentos, estratégias de planejanemtno e exploração.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é de elaborar mapas temáticos e criar um banco de dados sobre: fertilidade do solo; declividade, orientação do terreno, curvas de nível, hidrografia e curvas de nível da área, através dos softwares livres “Qgis” e “R”.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é de elaborar mapas temáticos e criar um banco de dados sobre: fertilidade do solo; declividade, orientação do terreno, curvas de nível, hidrografia e solos predominantes, através dos softwares livres “Qgis” e “R”.
# Revisão de Literatura
## Assentamento da reforma agrária
Segundo o portal do [@INCRA2020], "um assentamento de reforma agrária é um conjunto de unidades agrícolas, instaladas pelo Incra em um imóvel rural." Essas unidades, chamadas de parcelas ou lotes, são destinadas a famílias de agricultores ou trabalhadores rurais, que deve residir e explorar o lote, com o desenvolvimento de atividades produtivas diversas.
No Paraná, segundo dados do INCRA, existem 326 projetos de assentamento, com aproxiadamente 425 mil ha de área. No município de Palmas existem os assentamentos Cruzeiro do Sul, São Lourenço, Paraiso do Sul, Margem do Irati, Recanto Bonito e Parte do assentamento Colina Verde, com área total de aproximadamente 7800 ha, e capacidade de 335 famílias ("Dados extraídos dos arquivos shapefile, disponibilizados pelo INCRA").
## Utilização da cartografia
O uso de mapas temáticos, ou seja, dos produtos cartográficos, faz parte da história do homem, e tem como objetivo representar a superfície terrestre, ou parte dela, de forma gráfica e bidimensional. Pode-se definir a cartografia como sendo a disciplina que envolve ciencia, a arte, e a tecnologia de construção e uso de mapas, favorecendo a criação e manipulação de representações geoespaciais visuais ou virtuais, permite a exploração, análise, compreensão e comunicação de informações sobre aquele recorte espacial [@MarcusV2019]. Os mapas gerados podem abranger um ou mais temas, sendo assim muitas vezes chamados de mapas temáticos.
>> Mapas Temáticos: são representações de determinados aspectos ou temas sobre outros mapas existentes, denominados de mapas-base. Qualquer mapa que apresente informações além daquelas específicas sobre a superfície é um mapa temático
O uso de mapas temáticos, ou seja, dos produtos cartográficos, faz parte da história do homem, e tem como objetivo representar a superfície terrestre, ou parte dela, de forma gráfica e bidimensional. Pode-se definir a cartografia como sendo a disciplina que envolve ciencia, a arte, e a tecnologia de construção e uso de mapas, favorecendo a criação e manipulação de representações geoespaciais visuais ou virtuais, permitin a exploração, análise, compreensão e comunicação de informações sobre aquele recorte espacial [@MarcusV2019]. Os mapas gerados podem abranger um ou mais temas, sendo assim muitas vezes chamados de mapas temáticos.
Os mapas devem apresentar algumas características: os detalhes, ou temas de interesse, a escala, tipo de projeção cartográfica, a localização (coordenadas) e a simbologia [@MarcusV2019].
## Sistemas geodésicos
Para apresentar a localização do mapa utilizam-se as referências as posições da terra e da localização de espaços, que é chamado de sistema geodésico. No Brasil já foram adotados como oficiais os sistemas geodésicos Córrego-Alegre, Astro datum Chuá, SAD-69 e atualmente válido o Sistema de referencia geocêntrico para as Américas - (SIRGAS 2000) [@MarcusV2019].
Para apresentar a localização do mapa, utilizam-se as referências de posições da terra e da localização de espaços, que é chamado de sistema geodésico. No Brasil já foram adotados como oficiais os sistemas geodésicos Córrego-Alegre, Astro datum Chuá, SAD-69 e o Sistema de referencia geocêntrico para as Américas - (SIRGAS 2000) [@MarcusV2019]. Atualmente recomenda-se utilizar o SIRGAS.
De Acordo com o site <https://sirgas.ipgh.org/pt/organizacao/missao-e-objetivos/>, "SIRGAS é uma organização pan-americana sem fins lucrativos, promovida por um acordo voluntário de organismos das Américas e do Caribe responsáveis pela definição de referenciais geodésicos e produção cartográfica, e centros de pesquisa que desenvolvam atividades afins com geodésia e geofísica; e seus principais objetivos são os seguintes:
De Acordo com o site <https://sirgas.ipgh.org/pt/organizacao/missao-e-objetivos/>, "SIRGAS é uma organização pan-americana sem fins lucrativos, promovida por um acordo voluntário de organismos das Américas e do Caribe responsáveis pela definição de referenciais geodésicos e produção cartográfica, e centros de pesquisa que desenvolvam atividades afins com geodésia e geofísica. Os principais objetivos do SIRGAS são:
>>a) Estabelecer e manter um referencial geocêntrico continental (rede de estações com coordenadas geocêntricas de alta precisão [X, Y, Z] e sua variação ao longo do tempo [Vx, Vy, Vz]), de acordo com as recomendações da Associação Internacional de Geodésia (AIG);
b) Definir, materializar e manter um sistema de referência vertical unificado através de alturas físicas e geométricas consistentes a nível global, de acordo com as recomendações da AIG;
@ -82,6 +74,7 @@ Projeção cartográfica é “um método, segundo o qual, a cada ponto na supe
Na projeção policômica a superfície de deformação é formada por diversos cones. Estes cones possuem topos diferentes, representando cada qual uma determinada latitude.
A projeção UTM baseia-se em cilindros de rotação, normalmente secantes, com 6° de largura longitudinal e limites de latitude ao norte de 84° e ao sul de 80°. A maior parte dos mapas produzidos em escalas médias, entre 1:500.000 e 1:50.000 possuem como referência de projeção o sistema UTM.
## 2.5 uso da TI na cartografia
Várias alternativas para diminuir os custos ambientais e financeiros, sem comprometer a oferta de alimentos para a população, têm sido testadas nos últimos anos, ao mesmo tempo em que cresce rapidamente o uso da tecnologia de informação para análise, interpretação e comunicação das informações, tanto entre pessoas, quanto entre máquinas, e desta forma evitar desperdícios, e alcançar melhores resultados e produtividade, sem comprometer o meio ambiente (CÂMARA, 1996).
As ferramentes da tecnologia da informação vem sendo amplamente utilizado para elaborar, por exemplo, mapas temáticos de fertilidade de solo, distribuição geográfica dos solos, condições climáticas, entre outros. A importância de conhecer as características do solo vem sendo reconhecido nos últimos anos, tanto para o aumento da produção, quanto para a regulação ambiental @CORTE2020.
@ -93,19 +86,32 @@ Outro estudo, mais avançado e detalhado, foi realizado na região dos vinhedos
# Metodologia
## Coleta e análise do solo
Os dados e mapas aqui apresentados foram elaborados com base nos arquivos disponíveis em diversos sites e plataformas públicas ou privadas, mas de acesso público e livre. A origem, bem como o processo de manipulação (corte, atribuição de atributos, escala utlizada, etc), estão descritos nos mapas, ou na descrição do atributo.
A excessão dos dados das amostras de solos, que foram coletados nos assentamentos na profundidade de 0 a 0,20 m, com trado tipo holandês, com 10 subamostras amostra. O solo coletado foi analisado no laboratório de solos da IFPR em Palmas, utilizando a metodologia descrita em (EMBRAPA, 2009),
As amostras de solos foram coletados nos assentamentos, em 27 lotes, pela técnica de amostragem não probabilística intencional. na profundidade de 0 a 0,20 m, com trado tipo holandês, com 10 subamostras por amostra. O solo coletado foi analisado no laboratório de solos da IFPR em Palmas, utilizando a metodologia descrita em (EMBRAPA, 2009). Os pontos e coleta estão representados na figura 01
![Figura 01 - Pontos de coleta dos solos](../imagens/PontosColeta_8.png)
## Dados Cartográficos
Os dados e mapas deste relatório foram elaborados com base nos arquivos disponíveis em diversos sites e plataformas públicas ou privadas, mas de acesso público e livre. A origem, bem como o processo de manipulação (corte, atribuição de atributos, escala utlizada, etc), estão descritos nos mapas, ou na descrição do atributo, ou ainda no tutorial.
Foram acessados arquivos dos seguintes sites:
<<https://www.usgs.gov/>
<https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html?=&t=downloads>
<https://certificacao.incra.gov.br/csv_shp/export_shp.py.>
<https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Dados-e-Informacoes-Geoespaciais-Tematicos>
<https://www.idrparana.pr.gov.br/Pagina/Dados-Meteorologicos-Historicos-e-Atuais.>
<http://geoinfo.cnps.embrapa.br/layers/geonode%3Aparana_solos_20201105>
<https://www.car.gov.br/publico/imoveis/index>
<http://www.dsr.inpe.br/topodata/index.php.>
# Caracterização dos Assentamentos
## Localização dos Assentamentos
Os assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul, localizados no município de Palmas, PR, próximo à divisa com o município de General Carneiro. Localizam-se entre as coordenadas 7088360 e 7074803 S e 427935 a 447683 O, conforme figura 2. A Altitude varia de 1020 a 1260 m.
A base de dados para elaborar o mapa de localização utilizada é do IBGE, e pode ser acessada no link <https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html?=&t=downloads>. Neste link podemos selecionar o estado, e o tipo de nível de divisão que nos interessa e baixar o arquivos em formato .zip.
A base de dados para elaborar o mapta de localização utilizada é a do IBGE, e pode ser localizada no link <https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html?=&t=downloads>. Neste link podemos selecionar o estado, e o tipo de nível de divisão que nos interessa e baixar o arquivos em formato .zip.
Os assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul”, localizados município de Palmas, PR, próximo à divisa com o município de Bituruna. Localiza-se entre as coordenadas 7088360 e 7074803 S e 427935 a 447683 O, conforme figura 1. A Altitude varia de 1023 a 1251 m.
![Figura - 1 - Localização dos Assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/localização assentamentos.png)
![Figura - 2 - Localização dos Assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/localização assentamentos.png)
## Delimitação da área dos assentamentos.
@ -113,13 +119,17 @@ O INCRA fornece um conjunto de arquivos shapefile (vetoriais) com a delimitaçã
Segundo os dados fornecidos pelo INCRA, as áreas de cada assentamento são: Margem do Irati com 1452 ha, Paraíso do Sul com 1518 ha e São Lourenço, com 1521 ha, somando 4495 ha.
O Clima predominante nos assentamentos, segundo @Alvares2013 é o Cfb, ou seja: Clima temperado, com verão ameno. Chuvas uniformemente distribuídas, sem estação seca e a temperatura média do mês mais quente não chega a 22ºC. Precipitação de 1.100 a 2.000 mm. Geadas severas e freqüentes, num período médio de ocorrência de dez a 25 dias anualmente.
O Clima predominante nos assentamentos, e acordo com o mapa disponibilidado pelo Instituto Agua e Terra, no link <https://www.iat.pr.gov.br/Pagina/Dados-e-Informacoes-Geoespaciais-Tematicos> e representado na figura 3, é o Cfb.
Segunda dados fornecidos no site do IDR-Paraná, que abrange o período de 1979 a 2017, a temperatura média máxima e mínima anual foi de 22,6 e 12,1 °C. A precipitação média neste período foio de 2142 mm anuais, com 141 dias com chuvas <https://www.idrparana.pr.gov.br/Pagina/Dados-Meteorologicos-Historicos-e-Atuais>.
Segundo @Alvares2013, o Cfb possui as seguintes características: Clima temperado, com verão ameno. As Chuvas são uniformemente distribuídas ao longo do ano, sem estação seca, e a temperatura média do mês mais quente não chega a 22ºC, com precipitação de 1.100 a 2.000 mm. Nas regiões de clima Cfb também podem ocorrer geadas severas e freqüentes, num período médio de ocorrência de dez a 25 dias anualmente.
Não foram encontrados dados climáticos específicos dos assentamentos.
![Figura 3 - Clima no Paraná e nos assentamentos São Lourenço, Paraiso do Sul e Margem do Irati, Palmas, PR.](../imagens/cLIMA.png)
## Solos dos Assentamento
Segundo dados fornecidos no site do IDR-Paraná, que abrange o período de 1979 a 2017, a temperatura média máxima e a média mínima anual foi de 22,6 e 12,1 °C, respectivamente. A precipitação média neste período foio de 2142 mm anuais, com 141 dias com chuvas <https://www.idrparana.pr.gov.br/Pagina/Dados-Meteorologicos-Historicos-e-Atuais>.
Não foram encontrados dados climáticos específicos dos assentamentos, mas pelas características climáticas e dos dados existentes, usa-se como referência os dados do parágrafo anterior.
## Solos predominantes nos Assentamento
Os solos presentes nos assentamentos, de acordo com os dados do mapa de solos disponível em <http://geoinfo.cnps.embrapa.br/layers/geonode%3Aparana_solos_20201105> constam na tabela 1.
@ -146,36 +156,42 @@ kable(soloAssts2,
```
A maior parte do solos pertencem a ordem Neossolo, com 49,7% da área total, seguido pela ordem Cambissolo, com 29,1% da área e em menor quantidade, a ordem Nitossolo com 21% da área. O assentamento São Lourenço, caracteriza-se pela presença forte de solos Neossolo (RL), enquanto que o assentamento Margem do Irati apresenta maior presença de solo Nitossolo (NB), e o assentamento Paraíso do Sul apresenta presença uniforme de Cambissolo (CX) e Neossolo (RL).
A maior parte do solos pertencem a ordem Neossolo, com 49,7% da área total, seguido pela ordem Cambissolo, com 29,1% da área e em menor quantidade, a ordem Nitossolo com 21% da área. O assentamento São Lourenço, caracteriza-se pela presença abundante de solos Neossolo (RL), enquanto que o assentamento Margem do Irati apresenta maior presença de solo Nitossolo (NB), e o assentamento Paraíso do Sul apresenta uniformidade na quantidade de Cambissolo (CX) e Neossolo (RL).
O Neosolo litólico húmico é caracterizado por apresentar solos pouco evoluídos, constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura, sem nenhum tipo de horizonte B diagnóstico. O atributo litólico, da subordem, significa que o solo está em contato lítico diretamente sobre a rocha, ou material grosseiro. A classificação "Húmico", do 3º nível categórico, significa que o solo apresenta o horizonte A húmico, ou seja, com V% inferior a 65% @SBCS2018.
O Neosolo é caracterizado por apresentar solos pouco evoluídos, constituídos por material mineral ou por material orgânico com menos de 20 cm de espessura, sem nenhum tipo de horizonte B diagnóstico. O atributo litólico, da subordem, significa que o solo está em contato lítico diretamente sobre a rocha, ou material grosseiro. A classificação "Húmico", do 3º nível categórico, significa que o solo apresenta o horizonte A húmico, ou seja, com saturação por bases (valor V) inferior a 65% @SBCS2018.
O nitossolo são solos constituídos por material mineral, com horizonte B nítico abaixo do horizonte A, textura argilosa ou muito argilosa, e horizonte B bem expresso em termos de estrutura, moderadamente ácidos a ácidos, com argila de atividade baixa ou com caráter alumínico conjugado com argila de atividade alta. A Classificação Bruno na subordem indica horizonte A com conteúdo de carbono superior a 10 g kg-¹ até 40 cm de profundidade. A classificação "Distrofico' do 3º nível categórico indica que a saturação de bases é menor que 50% nos primeiros 100 cm do horizonte B. A classificação do 4º nível catagórico reforça a presença de horizonte A húmico [@SBCS2018].
O Cambissolos háplicos distrófico umbrico, caracteriza-se por ser um solo em estágio inicial de formação, possui ainda as seguintes características gerais, segundo @SBCS2018:
O Cambissolo háplico distrófico umbrico, caracteriza-se por ser um solo em estágio inicial de formação, possui ainda as seguintes características gerais, segundo @SBCS2018:
1. São solos constituídos por material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial;
1. Não possui caracter hístico, húmico ou flúvico na camada superficial;
1. Possui argila da atividade baixa e saturação por bases < 50%, ambas na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA) [@SBCS2018].
A distribuição dos solos, até o nível de Sub Grupo, constam na figura 2.
O Nitossolo bruno distrófico é constituídos por material mineral, com horizonte B nítico abaixo do horizonte A, textura argilosa ou muito argilosa, e horizonte B bem expresso em termos de estrutura, moderadamente ácidos a ácidos, com argila de atividade baixa ou com caráter alumínico conjugado com argila de atividade alta. A Classificação Bruno na subordem indica horizonte A com conteúdo de carbono superior a 10 g kg-¹ até 40 cm de profundidade. A classificação "Distrofico' do 3º nível categórico indica que a saturação de bases é menor que 50% nos primeiros 100 cm do horizonte B. A classificação do 4º nível catagórico reforça a presença de horizonte A húmico [@SBCS2018].
![Figura 2 - Distribuição dos solos, nas áreas dos assentamentos de Palmas, PR](../imagens/SolosAssts_3.png)
A distribuição dos solos, até o nível de Sub Grupo, constam na figura 4.
![Figura 4 - Distribuição dos solos, nas áreas dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/SolosAssts_3.png)
## Reservas ambientais dos assentamentos
Os mapas ambientais são reunidos no Cadastro ambiental rural. As informações foram fornecidadas pelos proprietários dos imóveis rurais, no âmbito da lei Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012, que Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nºs 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nºs 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
Os dados disponibilizados estão divididos em vários grupos, conforme se visualiza na Figura 3.
![Figura 3 - Tela com os grupos de informaões do CAR](../imagens/CAR1.png).
Uma das fontes de dados para os mapas ambientais são reunidos no Cadastro ambiental rural (CAR). Estas informações foram fornecidadas pelos proprietários dos imóveis rurais, no âmbito da lei Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. Esta lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
Através dos dados, foram elaborados os mapas da figura 04, que apresenta a localização das áreas de reserva legal, das APP e nascentes dos assentamentos objeto de estudo
De acordo com a lei, Área de Preservação Permanente - APP é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, que possui a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, além de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. São áreas destinadas para APP: margem dos rios, área nos entornos de lagos naturais, reservatórios de água artificiais, nascentes, nas áeas de encostas com declividade acima de 45º, entre outros.
![Figura 04 - Localização das áreas de reserva ambiental dos assentamentos de Palmas](../imagens/Ambiental_3Ass.png)
A Reserva Legal é a área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa. No caso dos assentamentos, a área de reserva legal deve ser de 20% da área do imóvel.
Os dados disponibilizados estão divididos em vários grupos, conforme se visualiza na Figura 5.
![Figura 5 - Tela com os grupos de informaões do CAR](../imagens/CAR1.png)
Através dos dados, foram elaborados os mapas da figura 06, que apresenta a localização das áreas de reserva legal, das APP e nascentes dos assentamentos objeto de estudo.
![Figura 06 - Localização das áreas de reserva ambiental dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/Ambiental_3Ass.png)
```{r echo=FALSE, message=FALSE, include=FALSE}
@ -186,10 +202,10 @@ RESERVA1<-RESERVA%>%
filter(area>1)
AreaReserva=sum(RESERVA1$area)
AreaReserva
AreaReserva=round(AreaReserva, digits=1)
RLporc=AreaReserva/4495
RLporc
RLporc=round(RLporc, digits = 1)
#RLporc
```
@ -202,13 +218,13 @@ app <- read_delim("Assentamento/app.txt",
app<-app%>%
filter(area>0.0000000001)
App=sum(app$area)/10000
App
App=round(App,digits = 1)
Appporc=AreaReserva/4495
Appporc=round(Appporc, digits = 1)
Appporc
```
A área destinada para a APP nos 3 assentamentos, calculada a partir da ferramenta *"v.report, do pacote GRASS no sofware Qgis"* é de `r Appporc/100`%, ou seja `r App` ha.
A área destinada para a APP nos 3 assentamentos, é de `r Appporc*100`%, ou seja `r App` ha.
As áreas de APP e de Reserva legal são sobrepostas em algumas situações, o que pede uma análise desta sobrepposição para calcular a área total destinada de acordo com a lei acima citada.
@ -219,54 +235,33 @@ sobrepor <- read_delim("Assentamento/sobrepor.txt",
sobrepor<-sobrepor%>%
filter(area>0.0000000001)
Sobrepor=sum(sobrepor$area)/10000
Sobrepor
Sobrepor=round(Sobrepor,digits = 1)
```
Através da ferramenta *v.overlay*, foi calculada a área de sobreposição, que é de aproximadamente `r Sobrepor` ha.
A área total, destinada para questões ambientais, como determina o código florestal brasileiro, é de `r (App+AreaReserva-Sobrepor)` ha.
A área total, destinada para questões ambientais, como determina o código florestal brasileiro seja de `r (App+AreaReserva-Sobrepor)` ha, representando aproximadamente 50% da área total.
## Características do terreno
O projeto Topodata oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas derivações locais básicas em cobertura nacional, elaborados a partir dos dados SRTM disponibilizados pelo USGS na rede mundial de computadores. Os primeiros dados do Topodata foram lançados em em agosto de 2008, e a partir daí o processamento dos dados foi sucessivamente inspecionado e revisado, com vistas a aprimoramentos e correções.
O projeto Topodata oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas derivações locais básicas em cobertura nacional, elaborados a partir dos dados Missão Topográfica de Radar Embarcado (SRTM) disponibilizados pelo USGS (<https://www.usgs.gov/>) na rede mundial de computadores. Os primeiros dados do Topodata foram lançados em agosto de 2008, e a partir daí o processamento dos dados foi sucessivamente inspecionado e revisado, com vistas a aprimoramentos e correções.
Para possibilitar uma futura expansão do Topodata, foi feita uma nova revisão dos produtos e processos, que culminou numa metodologia passível de aplicação onde quer que existam dados SRTM. Os dados atualmente disponíveis, desde novembro de 2011, foram elaborados em fiel correspondência a estes procedimentos."Fonte <http://www.dsr.inpe.br/topodata/index.php>
Os dados atualmente disponíveis, podem ser acessados em <http://www.dsr.inpe.br/topodata/index.php>. Neste banco de dados podemos obter dados de: altitude, declividade, orientação, relevo sombreado, com resolução de 30 x 30 m.
O acesso aos dados - imagens rasters e vetoriais - são através do link abaixo: <http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/>. Neste banco de dados podemos obter dados de: altitude, declividade, orientação, relevo sombreado, com resolução de 30 x 30 m.
Os arquivos das imagens de declividade, altitude,orientação, relevo e curvaturas, são em formato .gif.
### Formato e descrição doss arquivos
Os arquivos das imagens de declividade, altitude,orientação, relevo e curvaturas, são em formato disponibilizados em .gif.
A nomemnclatura segue um padrão, sendo:
Os primeiros dois números representam a latitude da imagem;
A letra S significa latude sul, e a letra N significa latitude Norte;
Os três últimos números são da longitude.
As letras finais indicam a finalidade da imagem, sendo:
`**ZN** para altitude`
`**SN** para Declividade`
`**ON** para Orientação`
`**OC** para Orientação octante`
`**RS** para Relevo sombreado`
`**VN** para Curvatura Vertical de 3 classes`
`**H3** representa imagens de curvatura Horizontal de 3 classes.`
### Altitudes e curvas de nível dos assentamentos
O dados das altitudes são provenientes do arquivo raster fornecido pelo site "Topodata". A Partir do arquivo raster `Altitude_SL`, foi recortado a área pertencente ao assentamento, e calculados os indices a seguir para 10 grupos de altitudes.
Através dos dados, e utilizando o roteiro descrito no tutorial, foi elaborado o mapa com as altitudes do terreno dos 3 assentamentos (Figura 5).
![Figura 5 - Altutudes e curvas de nível dos assentamentos de Palmas - PR](../imagens/AltitudesAssts.png)
O dados das altitudes são provenientes do arquivo raster fornecido pelo site "Topodata".
Na tabela 2 constam os dados da altitude da área de terra do Assentamento, divididas em 1 grupos, com as altitudes variando de 1067 a 1198 metros acima do nível do mar, e as respectivas porcentagens e área pertencentes ao grupo.
Através dos dados, e utilizando o roteiro descrito no tutorial, foi elaborado o mapa com as altitudes do terreno dos 3 assentamentos (Figura 7)
![Figura 7 - Altutudes e curvas de nível dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/AltitudesAssts.png)
Na tabela 2 constam os dados da altitude da área de terra dos Assentamentos, divididas em 10 grupos, com as altitudes médias para cada grupo variando de 1067 a 1198 metros acima do nível do mar, e as respectivas porcentagens e área pertencentes ao grupo.
```{r echo=FALSE, message=FALSE, include=FALSE}
@ -306,7 +301,7 @@ kable(AltAssts[ ],
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 2 - Representação das altitudes e curvas de nível dos Assentamentos de Palmas, PR")
caption = "Tabela 2 - Representação das altitudes e curvas de nível dos Assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraiso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
A menor área está em altitude de `r min(Altitude_SL$De_Ate)` metros acima do nível do mar (ANM) com `r min(Altitude_SL$Ha)` hectares de área, ou seja, **`r min(Altitude_SL$Porcentagem)`** porcento da área total.
@ -322,18 +317,21 @@ geom_col(col="blue",fill="blue" )+
)+
xlab("Altitude (m)")
Grafico1 +ggtitle("Gráfico 1: Distribuição das terras de acordo com a altitude, no Assentamento São Lourenço")
Grafico1 +ggtitle("Gráfico 1: Distribuição das terras de acordo com a altitude, São Lourenço, \n Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
### Orientação do terreno
Os dados de orientação mostram para qual quadrante a área está inclinada. Serão usados os dados do arquivo raster de orientação, disponível no site TOPODATA, e recortado para a área do assentamento.
Os dados de orientação mostram para qual quadrante a área está inclinada. Para a elaboração do mapa foram usados os dados do arquivo raster de orientação, disponível no site TOPODATA, e recortado para a área dos assentamentos.
Inicialmente, através dos dados foi gerado o mapa com a orientação do terreno nos três assentamentos (Figura 3). O roteiro para a elaboração desses mapas está no tutorial 2.
Inicialmente, através dos dados foi gerado o mapa com a orientação do terreno nos três assentamentos (Figura 8). O roteiro para a elaboração desses mapas está no tutorial 2 <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_2_Baixar _Inserir _Camadas.Rmd> .
A partir do mapa gerado, foram calculadas as porcentagem de cada orientação, através do "R", conforme tutorial 4, disponível no link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_4_Calculos%20de%20Porcentagem.html>.
![Figura 8 - Mapa com as orientações do terrenos dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR](../imagens/Mapa Orientacao_3ASS.png)
A partir do mapa gerado, foram calculadas as porcentagem de cada orientação, através do "R", conforme tutorial 4, disponível no link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_4_Calculos_Porcentagem.Rmd>.
```{r Orientaçao, include=FALSE, echo=FALSE}
@ -370,7 +368,7 @@ transmute(
Até=Até)
OrientAss4<-OrientAss4%>%
arrange(De)%>%
add_column(.after="Porcentagem",Orientação=c("Norte (N)","Noroeste (NW)","Oeste (W)","Sudoeste (SW)","Sul (S)","Sudeste (SE(", "Leste (E)", "Nordeste (NE)"))
add_column(.after="Porcentagem",Orientação=c("Norte (N)","Noroeste (NW)","Oeste (W)","Sudoeste (SW)","Sul (S)","Sudeste (SE)", "Leste (E)", "Nordeste (NE)"))
#View(OrientAss4)
@ -386,7 +384,7 @@ kable(OrientAss4[ ,3:1 ],
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 3 - Área de cada orientação, nos assentamento de Palmas, PR")
caption = "Tabela 3 - Área de cada orientação, nos assentamento São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
No gráfico 2 está rerpesentada a orientação das áreas de terras do assentamento, de acordo com a "Rosa dos vendos". A maior porcentagem de terras está voltada para o norte, com 16,6 % da área, seguido pela orientação nordeste e sudeste, com 15% cada, com menor porcentagem aparecem as orientações para o Sul (9.6%), Leste (8.4%) e Sudeste (7.7 %) da área.
@ -402,29 +400,22 @@ radial.plot(OrientaHa,labels=OrietNames,rp.type="r",label.prop=1.1, main="Gráfi
```
Na figura 6 observa-se a oreintação do terreno no mapa dos assentamentos.
![Figura 6 - Mapa com as orientações do terrenos dos assentamentos de Palmas, PR](../imagens/Mapa Orientacao_3ASS.png)
### Capacidade de uso segundo declividade do terreno
#### De acordo com @Lepsch1983
Este manual, elaborado e publicado durante décadas, é recomendada primordialmente para fins de levantamentos do meio físico e planejamento de práticas de conservação do solo em propriedades ou empresas agrícolas, ou em pequenas bacias hidrográficas. Um estudo mais detalhado, entretanto, é necessário quando envolvam as condições socioeconômicas e aptidão agroclimática das culturas. Recomenda-se, sempre que possível, nesses casos, o emprego de sistemas mais convenientes, como o da Aptidão Agrícola [@Lepsch1983].
#### Classificação de declividade de acordo com @Lepsch1983
O manual @Lepsch1983, elaborado e publicado durante décadas, recomendada primordialmente para fins de levantamentos do meio físico e planejamento de práticas de conservação do solo em propriedades ou empresas agrícolas, ou em pequenas bacias hidrográficas. Um estudo mais detalhado, entretanto, é necessário quando envolvam as condições socioeconômicas e aptidão agroclimática das culturas. Recomenda-se, sempre que possível, nesses casos, o emprego de sistemas mais convenientes, como o da Aptidão Agrícola [@Lepsch1983].
No nosso caso, que tem como foco utilizar as informações e dados disponíveis/conhecidos nos bancos de dados de imagens na internet, não será considerado e discutivo com esta profundidade, nem coletados dados locais para aprimorar o estudo.
Para o cálculo da declividade foi utilizado o arquivo topodata Decliv(B), que apresenta os dados conforme as Classes de capacidade de uso e que definem os seguintes graus de limitação do uso:
> 1. Classe 1: terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação;
> 1. Classe 2: terras cultiváveis com problemas simples de conservação;
> 1. Classe 3: terras cultiváveis com problemas complexos de conservação;
> 1. Classe 5: terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação;
> 1. Classe 5: terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação, cultiváveis apenas em casos muito especiais;
> 1. Classe 6: terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água (LEPSCH et al., 83).
> Classe 1: terras cultiváveis, aparentemente sem problemas especiais de conservação;
> Classe 2: terras cultiváveis com problemas simples de conservação;
> Classe 3: terras cultiváveis com problemas complexos de conservação;
> Classe 4: terras cultiváveis apenas ocasionalmente ou em extensão limitada, com sérios problemas de conservação;
> Classe 5: terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, sem necessidade de práticas especiais de conservação, cultiváveis apenas em casos muito especiais;
> Classe 6: terras impróprias para cultura, pastagem ou reflorestamento, podendo servir apenas como abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água (LEPSCH et al., 83).
```{r message = FALSE, echo = FALSE, comment=FALSE, warning=FALSE}
@ -463,13 +454,13 @@ kable(Declive_b,
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 4 - Área (M²) e respectiva porcentagem (%) da declividade das áreas dos assentamentos de Palmas, PR, de acordo com @Lepsch1983")
caption = "Tabela 4 - Área (M²) e respectiva porcentagem (%) da declividade das áreas dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR, de acordo com @Lepsch1983")
```
De acordo com esses dados, pode-se verificar que a maior apenas 20.82% da área possui pequena o nenhuma dificuldade de conservação do solo (Classes 1 e 2). A maior parte da área (46,5%) tem sérios riscos de erosão do solo e são terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, ou ainda impróprios para culturas, podendo servir apenas abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água.
De acordo com esses dados, pode-se verificar que apenas 20.82% da área possui pequena o nenhuma dificuldade de conservação do solo (Classe 2). A maior parte da área (46,5%) tem sérios riscos de erosão do solo e são terras adaptadas em geral para pastagens e/ou reflorestamento, ou ainda impróprios para culturas, podendo servir apenas abrigo e proteção da fauna e flora silvestre, como ambiente para recreação, ou para fins de armazenamento de água.
#### De acordo com Embrapa 1994
#### Classificação de declividade de acordo com Embrapa 1994
O grau de inclinação do terreno, a comprimento da rampa, a cobertura do solo e o microrelevo intereferem na definição das classes de aptidão do solo, pois interferem na susceptibilidade da erosão. Para além da declividade, entretanto, interferem na suscebtibilidade da erosão as características como textura, estrutura, permeabilidade, profundidade, capacidade de retenão de água, presença de camadas compactadas e pedregosidade.
Todas as características acima, são ncessárias para descrever com precisão as classes de aptidão do solo, mas como essas informações não estão disponíveis nos banco de dados, e não há condições nem objetivo de busca-las, estaremos apresentando aqui somente as classes de solo em função da declividade dotereno. Este dado é um indicativo das limitações do uso do solo para cultivos agrícolas, podendo sofrer alterações em função das demais características @Embrapa1994.
@ -484,7 +475,7 @@ Classe nº | Classe de relevo | Declividade (%)
4 | Forte Ondulado | 20 45
5 | Montanhoso | 45 75
6 | Escarpado | > 75
----
```{r Buscando os dados, message = FALSE, echo = FALSE, comment=FALSE, warning=FALSE}
@ -516,7 +507,7 @@ Declive_c<-Declive_C%>%
```
Na tabela 6 constam os dados da quatidade de m² de área de cada classe de declividade, de acordo com @Embrapa1994, dos assentamentos de Palmas.
Na tabela 6 constam a área de cada classe de declividade, de acordo com @Embrapa1994, dos assentamentos de Palmas calculados a partir do mapa da declividade.
```{r echo=FALSE, include=TRUE}
@ -524,29 +515,26 @@ kable(Declive_c,
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 6 - Área (m²) de cada classe de declividade, conforme classificação da Embrapa (1991) nos assentamentos de Palmas, PR")
caption = "Tabela 6 - Área (m²) de cada classe de declividade, conforme classificação da Embrapa (1991) nos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
De acordo com esses dados, menos de 10% da área dos assentamentos possui declividade menor que 8%, enquanto que a maior parte da área está com declividade entre 8 a 20%, ou seja, ondulado.
Na Figura 7 pode ser observada a distribuição das áreas de acordo com a declividade segundo Embrapa 1994.
Na Figura 9 pode ser observada a distribuição das áreas de acordo com a declividade segundo Embrapa 1994.
![Figura 7 - Declividade das áreas dos assentamentos de Palmas, PR, segundo Embrapa 1999](../imagens/declividadeAssts.png)
![Figura 9 - Declividade das áreas dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR, segundo Embrapa 1999.](../imagens/declividadeAssts.png)
# Fertilidade do solo
As informação a seguir são oriundas das análises de solo coletadas no assentamento e analisadas no laboratório de solos do IFPR.
No pojeto original havia previsão de mais amostras de solo, com uma amostragem representativa para viabilizar uma análise mais geral dos assentamentos. Infelizmente isso não fooi possível, em virtude da pandemia, que inviabilizou o deslocamento dos integrantes do projeto para tantas amostras. Com isso, a interpolação de dados em mapas de cada assentamento não se justifica, pois não temos amostragem representativa.
As analises dos solos coletados, bem como as interpretações foram entregues as 28 famílias, com orientaçẽos de adubação de correção e manutenção, para a cultura indicada pelos agricultores. As interpretações e recomendações foram baseadas no Manual de adubação e calagem para o estado do Paraná [@PR2017].
Além disso, foram elaboradas os mapas que serão apresentaos na sequência, onde constam os níveis de cada elemento correspondente ao local da coleta do solo. Com esses mapas, é possível verificar a distribuição da fertilidade dos solos nos assentamentos, mas, com maior precisão, para cada local coletada.
A partir dos dados das análises e suas interpretações, foram elaboradas os mapas que serão apresentaos na sequência, onde constam os níveis de cada elemento correspondente ao local da coleta do solo. Com esses mapas, é possível verificar a distribuição da fertilidade dos solos nos assentamentos, mas, com maior precisão, para cada local coletada.
## Acidez dos solos dos assentamentos
O pH é um dos critérios utilizados para definir a necessidade de calagem, além da saturação de bases e da neutralização do aluminio. No Paraná, o manual recomenda a necessidade de calagem através da saturação de bases (V%). Mesmo assim, o pH é um indicativo de acides de solo, e merece atenção, já que em outras regiões, é utlizado para a recomendação de calagem.
Das 61 amostras coletadas o pH médio das é de 4,61, e a mediana é de 4,55, indicando forte acidez na área, o que está de acordo com o tipo de solo característico no local.
O pH é um dos critérios utilizados para definir a necessidade de calagem, além da saturação de bases e da neutralização do aluminio. No Paraná, o manual recomenda a necessidade de calagem através da V%. Mesmo assim, o pH é um indicativo de acidez de solo, e merece atenção, já que em outras regiões é utlizado para a recomendação de calagem.
Das 61 amostras coletadas, o pH médio e a mediana são 4,61 e 4,55 respectivamente, indicando forte acidez na área, o que está de acordo com o tipo de solo característico no local.
Na Tabela 7 são apresentados os dados das classes de interpretação do pH, elaborados segundo o Manual de adubação e calagem do Paraná - @PR2017.
## Classes de interpretação
Para definir as classes de interpretação do pH, foi utilizado p (@PR2017).
@ -585,10 +573,12 @@ pH_Classes%>%
caption = "Tabela 7 - Classe de interpretação do solo, pH médio, número de amostras correspondentes")
```
Das 61 análises, 44 estão na classe de interpretação médio, baixo ou muito baixo, ou seja, com pH menor que 4,9, e apenas 5 com pH acima de 6.
Das 61 análises, 44 estão na classe de interpretação médio, baixo ou muito baixo, ou seja, com pH menor que 4,9, e apenas 5 amostras apresentam pH acima de 6.
### Média de pH, V% e CTCpH7, por época de calagem
Uma das questões do formulário pedia para preencher sobre a aplicação anterior de calcário na área. Para isso, foram dadas 5 alternativas: "0 = Não sabe ou nunca", "1 = na safra passada", "2 = entre 2 a 5 safras passadas", 5 = mais de 5 safras passadas".
Durante a coleta das amostras de solo, foi preenchido um questionário com as informações sobre a área de coleta. Uma das questões foi sobre a última aplicação de calcário na área. Para isso, foram dadas 5 alternativas: "0 = Não sabe ou nunca", "1 = na safra passada", "2 = entre 2 a 5 safras passadas", 5 = mais de 5 safras passadas".
A partir dessas informações, foi elaborada a tabela 08, onde constam os dados de pH V%, CTC em pH7 agrupados pela última aplicação de calcário antes da coleta das amostras.
```{r include=FALSE, echo=FALSE}
@ -606,11 +596,11 @@ pH_epoca_cal<-ArqBase%>%
```
```{r echo=FALSE, include=FALSE}
```{r echo=FALSE, message=FALSE, error=FALSE, warning=FALSE}
pH_epoca_cal %>%
kbl( digits=2,
padding = 2,
caption = "Tabela 8 - pH, V%, CTCpH7 e numero de amostras de acordo com a época da última calagem nas amostras coletadas nos assentamentos São Lourenço e Margem do Iratir, Palmas, PR") %>%
caption = "Tabela 8 - pH, V%, CTCpH7 e numero de amostras de acordo com a época da última calagem nas amostras coletadas nos assentamentos São Lourenço e Margem do Irati e Paraíso do Sul, Palmas, PR") %>%
kable_classic(full_width = F, html_font = "Cambria")%>%
footnote( "* 0 = Não sabe ou nunca, 1 = na safra passada, 2 = entre 2 a 5 safras passadas, 5 = mais de 5 safras passadas", general_title="Legenda:")
@ -619,7 +609,7 @@ pH_epoca_cal %>%
Das 61 amostras, 22 nunca receberam calcário, e apresentam pH médio de 4,53, V% médio de 22,72 e CTC a pH7 médio de 22,06. As demais, que receberam calcário, tem pH médio de 4,58, V% médio de 31,26, e CTC a pH7 médio de 21,06.
## Necessidade de Calagem
Vou calcular a necessidade de calagem considerando o V% adequado de 80, pela fórmula
A necessidade de calagem para os solos amostrados foi calculada de acordo com o @PR2017, considerando portanto o V% adequado de 80. Para isso, foi utilizada a seguinte fórmula:
$NC(t ha^{⁻1}) = [(V2 - V1) * CTCph7] PRNT$
```{r echo=FALSE, include=FALSE}
@ -650,24 +640,23 @@ NC_Calagem1<-NC_Calagem%>%
```
A correção da acidez, através da aplicação do calcário, eleva o pH, a soma de bases e a V, e diminui o H + Al do solo. A duração do efeito da correção ainda não foi muito estudada, mas, como pode ser observado no estudo de Ciotta et al (2004), pode ser de até 12 anos. Esses resultados evidenciam que a aplicação do calcário não “corrigiu” o solo, e indicam que pode ter havido um descuido na sua aplicação tanto na subdosagem, quanto na sua incorporação.
Verifica-se que há uma diferença (p = 0,05) entre a NC para as amostras “sem calcário” (NC = 13,1 t/ha) e as “com calcário” (NC = 10 t/ha).
A correção da acidez, através da aplicação do calcário, eleva o pH, a soma de bases e a V, e diminui o H + Al do solo. A duração do efeito da correção ainda não foi muito estudada, mas, como pode ser observado no estudo de Ciotta et al (2004), pode ser de até 12 anos. Esses resultados evidenciam que a aplicação do calcário não “corrigiu” o solo, e indicam que pode ter havido um descuido na sua aplicação.
Verifica-se que há uma diferença (p = 0,05) entre a NC para as amostras
“sem calcário” (NC = 13,1 t/ha) e as “com calcário” (NC = 10 t/ha) Nas áreas/amostras onde foi aplicado calcário, a necessidade é em média de 10,7 t/ha.
O mapa com as informações do pH das áreas amostradas constam na figura 10.
O mapa com as informações do pH das áreas amostradas constam na figura 8.
![Figura 10 - Mapa do pH dos solos amostrados, sobrepostos aos tipos de solos presentes na área correspondente.](../imagens/FertilidadeAssts_pH.png)
![Figura 8 - Mapa do pH dos solos amostrados](../imagens/FertilidadeAssts_pH.png)
O mapa com as informações da Saturação de Bases (V%) consta na figura 11.
O mapa com as informações da Saturação de Bases (V%) consta na figura 9.
![Figura 9 -Mapa representando a saturação de Bases (V%)](../imagens/FertilidadeAssts_V%.png)
![Figura 11 -Mapa representando a saturação de Bases (V%) sobrepostos aos tipos de solos presentes na área correspondente.](../imagens/FertilidadeAssts_V%.png)
## Matéria orgânica no solo
A média geral de matéria organica no solo das amostra é de 8%, com variação de 0 a 18,7%.
A média geral de matéria organica no solo das amostra é de 8%, com variação de 0% a 18,7%.
Na tabela 9 foram organizados os dados dos teores de MO de acordo com a classe de interpretação, elaborada de acordo com @PR2017.
### Classe de Interpretação de Matéria Orgânica
@ -692,7 +681,7 @@ MO_Classes<-ArqBase1%>%
```
```{r, echo=FALSE, include=TRUE}
```{r, echo=FALSE, message=FALSE, error=FALSE, warning=FALSE}
kable(MO_Classes,
format = "simple",
digits = 1,
@ -701,19 +690,23 @@ kable(MO_Classes,
```
O mapa das informações sobre a concentração de matéria orgânica no solo (MO) pode ser vista na Figura 10.
O mapa das informações sobre a concentração de matéria orgânica no solo (MO) pode ser vista na Figura 12.
![Figura 10 - Mapa representando os níveis de Matéria Orgânica do Solo (MO)](../imagens/FertilidadeAssts_MO.png).
A maioria das amostras (53) apresentou Matéria orgânica Muito alta. Isso se deve ao fato de estarmos numa altitude superior a 1000 m, com baixa interperização da materia orgânica.
![Figura 12 - Mapa representando os níveis de Matéria Orgânica do Solo (MO)](../imagens/FertilidadeAssts_MO.png)
A maioria das amostras (53) apresentou concenttração de Matéria orgânica Muito alta. Isso se deve ao fato de estarmos numa altitude superior a 1000 m, com baixa interperização da materia orgânica.
## Fósforo
Para as classes de interpretação do fósforo, o Manual do Paraná diferencia entre quantidade de argila e cultura.
Em relação à argila, todas as amostras possuem mais de 50% de argila, por isso não há distinção entre a argila para interpretação do P. Emr relação à cultura, há diferenças na interpretação para culturas em geral e para olerícolas (estas duas categorias atendem ao que é cultivado pelos assentados).
Para as classes de interpretação do fósforo, o Manual do Paraná diferencia entre quantidade de argila e cultura. Em relação à argila, todas as amostras possuem mais de 50%, por isso não há distinção entre a argila para interpretação do P. Em relação à cultura, há diferenças na interpretação para culturas em geral e para olerícolas (estas duas categorias atendem ao que é cultivado pelos assentados).
Nos dados das análises de solo relativos ao fósforo foram verificados outlayers, que prejudicam uma análise estatística, sendo por isso removidos. A média dos teores de fósforo, nas análises dos assentamentos é de 7 mg kg^-1^.
Nos dados das análises de solo relativos ao fósforo foram verificados outlayers, que prejudicam uma análise estatística, sendo por isso removidos. A média dos teores de fósforo, nas análises dos assentamentos é de 7 mg k-1.
### Classes de interpretação de fósforo para culturas em geral
Na tabela 10 foram organizados os dados da concentração de P (mg kg^-1^) das amostras, acordo com a classe de interpretação para culturas em geral do @PR2017.
```{r echo=FALSE, message=FALSE}
ArqBase1<-ArqBase1 %>% mutate(Classe_P_Geral = case_when(
Fosforo <3 ~ "Muito Baixo",
@ -734,18 +727,20 @@ P_G_Classes<-ArqBase1%>%
```
```{r, echo=FALSE, include=FALSE}
```{r, echo=FALSE, message=FALSE, error=FALSE, warning=FALSE }
kable(P_G_Classes,
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 10 - Número de amostras, com a média do P (mg kg-1) de acordo com a classe de interpretação, dos solos dos assentamentos de Palmas, PR")
caption = "Tabela 10 - Número de amostras, com a média do P (mg kg^-1^) de acordo com a classe de interpretação para culturas em geral, dos solos dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
Para a categoria de culturas em geral, temos 44 amostras. As outras 17 amostras estão nas classes Alto, muito alto ou condição a evitar.
Para a categoria de culturas em geral, temos 44 amostras nas classes muito baixo e médio, que de acordo com o manual de adubação do Paraná, necessitam de adubação de correção. As outras 17 amostras estão nas classes Alto, muito alto ou condição a evitar.
### Classe de interpretação para olerícolas
Uma das principais atividades dos assentados onde foram coletadas as amostras de solo, é a olericultura. Em vista disso, foi elaborada a tabela 11, com os dados de classes de interpretação do P, para a olericultura.
```{r, echo=FALSE, include=FALSE}
ArqBase1<-ArqBase1 %>% mutate(Classe_P_olerícolas = case_when(
Fosforo <8.0 ~ "Muito Baixo",
@ -767,25 +762,28 @@ P_ole_Classes<-ArqBase1%>%
```
```{r, echo=TRUE}
```{r, echo=FALSE, message=FALSE, error=FALSE, warning=FALSE}
kable(P_ole_Classes,
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 11 - Número de amostras, com a média do P (mg kg-1) de acordo com a classe de interpretação para olerícolas , dos solos dos assentamentos de Palmas, PR")
caption = "Tabela 11 - Número de amostras, com a média do P (mg kg^-1^) de acordo com a classe de interpretação para olerícolas , dos solos dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
No caso das classes do P pára olerícolas, temos 55 médias, baixas ou muito baixas, e apenas 2 na classe alto, e 4 na classe muito alto.
![Figura 11 - Mapa representando os níveis de Fósforo no solo](../imagens/FertilidadeAssts_P.png).
Na figura 13 estão representados os dados de P no solo e a respectiva localização.
![Figura 13 - Mapa representando os níveis de Fósforo no solo](../imagens/FertilidadeAssts_P.png)
## Potássio
A insterpretação dos teores de potássio, de acordo com o [@PR2017] se dá em 6 faixas, de acordo com a concentração em K trocável (extraído por Mehlich-1), e com as culturas a serem cultivadas. Desta forma, possui duas faixas para interpretação, sendo uma para culturas em geral, e outra para olericolas, alfafa e café.
Sendo que uma das principais atividades dos assentados dos quais foram amostrados os solos é a olericultura, serão apresentados as classe para esta atividade.
```{r, echo=FALSE, inlcude=FALSE}
Sendo que uma das principais atividades dos assentados dos quais foram amostrados os solos é a olericultura, serão apresentados as classe para esta atividade, na tabela 12.
```{r, echo=FALSE, inlcude=FALSE, results='hide'}
ArqBase1<-ArqBase1 %>% mutate(Classe_K_olerícolas = case_when(
K_cmol <0.15 ~ "Muito Baixo",
K_cmol <0.30 ~ "Baixo",
@ -793,13 +791,14 @@ K_cmol <0.45 ~ "Médio",
K_cmol <1.20 ~ "Alto",
K_cmol <10 ~ "Muito alto",
K_cmol < 1000 ~"Condição a evitar"))
View(ArqBase1)
K_ole_Classes<-ArqBase1%>%
group_by(
Classe_K_olerícolas
)%>%
summarise(
"Media P (mg k-1)" = mean(Fosforo),
"Media P (mg k-1)" = mean(K_cmol),
"Número de amostras"=n()
)
arrange(K_ole_Classes, "Número de amostras")
@ -807,130 +806,96 @@ arrange(K_ole_Classes, "Número de amostras")
```
```{r}
```{r echo=FALSE, message=FALSE, error=FALSE, warning=FALSE}
kable(K_ole_Classes,
format = "simple",
digits = 1,
padding = 2,
caption = "Tabela 12 - Número de amostras, com a média do K (cmolc dm-3 ) de acordo com a classe de interpretação para olerícolas , dos solos dos assentamentos de Palmas, PR")
caption = "Tabela 12 - Número de amostras, com a média do K (cmolc dm-3 ) de acordo com a classe de interpretação para olerícolas , dos solos dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR")
```
Das amostras coletadas, 30 apresentam teor de Potássio alto ou muito alto, enquanto que outras 18 apresentam teor médio, e 13 apresentam teor baico ou muito baixo.
Das 61 amostras coletadas, 30 apresentam teor de Potássio alto ou muito alto, enquanto que outras 18 apresentam teor médio, e 13 apresentam teor baico ou muito baixo.
O mapa da distribuição das amostras e as concentrações de potássio constam na Figura 12.
![Figura 12 - Mapa representando os níveis de Potássio no solo dos assentamentos de Palmas, PR](../imagens/FertilidadeAssts_K.png).
![Figura 14 - Mapa representando os níveis de Potássio no solo dos assentamentos São Lourenço, Margem do Irati e Paraíso do Sul, no município de Palmas, PR ](../imagens/FertilidadeAssts_K.png).
Os dados de fertilidade de solo indicam que há uma grande disparidade entre os solos coletados, sem relação clara com a declividade ou altitude. Isso pode ser justificado pelo fato de que muitos solos foram coletados em áreas cultivadas, que receberam calagem e adubações ao longo dos últimos anos.
As amostras analisadas, indicam, entretanto algumas caracerísticas correlacionadas com o tipo de solo característico dos assentamentos, ou seja: pH baixo (<5,5) e V% baixo (<65%), e alta concentração de Matéria orgânica. De forma geral, os solos dos assentamentos estudados necessitam de correção da acidez para atingir a saturação por bases considerada adequada para o desenvolvimento das espécies agrícolas cultivadas. Os resultados das análises do solo indicam que pH médio das amostras está na classe “médio” , segundo @CQFSRS. No entanto, das 61 amostras, 26 amostras estão com seu pH na classe “baixo” ou “muito baixo”, pH este tolerado apenas para as culturas de eucalipto, Pinus spp. e erva-mate. A maioria das culturas necessita de um pH entre 5,0 a 5,5 para o seu adequado desenvolvimento. Outras, como grande parte das olerícolas, necessita de pH entre 5,6 a 6,0. No Paraná, se usa a saturação de bases (V) como critério para calcular a necessidade de calcário (@CQFSRS).
Com situação equiparada ao pH, a média da saturação de bases (V%) das amostras é de 28%. A maioria das culturas agrícolas responde adequadamente com a V acima de 51%, sendo que a maioria das olerícolas necessita de uma V acima de 71%, o que equivale ao pH 5,6.
Para comparar o efeito da aplicação de calcário nas propriedades químicas
do solo, as amostras foram separadas em dois grupos: o grupo “sem calcário” das
áreas em que não houve aplicação de calcário nos últimos 10 anos; e o grupo “com
calcário", com as amostras onde houve aplicação de calcário nos últimos 10 anos.
Entre as amostras avaliadas (Tabela 2), 39 receberam calcário nos últimos
10 anos, e as outras 22 não receberam calcário neste período. Os resultados das
análises apresentaram diferenças para V% (p = 0,08), m% (p = 0,09) e H + Al
(p=0,05), mas não houve diferença para o pH e CTC, entre as amostras que
receberam e as que não receberam calcário. A correção da acidez, através da aplicação do calcário, eleva o pH, a soma de
bases e a V, e diminui o H + Al do solo. A duração do efeito da correção ainda não
foi muito estudada, mas, como pode ser observado no estudo de Ciotta et al (2004),
pode ser de até 12 anos. Esses resultados evidenciam que a aplicação do calcário
não “corrigiu” o solo, e indicam que pode ter havido um descuido na sua aplicação
tanto na subdosagem, quanto na sua incorporação.
Para verificar se a aplicação do calcário realizada nos últimos 10 anos tem
algum efeito sobre a necessidade de calcário (NC), foi calculado a NC através da
equação (NC = (V2 - V1)*CTC a pH 7,0).
Verifica-se que há uma diferença (p = 0,05) entre a NC para as amostras
“sem calcário” (NC = 13,1 t/ha) e as “com calcário” (NC = 10 t/ha) (Gráfico 1). Este resultado mostra que o uso do calcário, apesar de não ter apresentado
eficiência na diminuição d o pH e da CTC, diminuiu a necessidade de calagem para
corrigir o solo, de acordo com as análises realizadas neste ano.
A respeito dos objetivos da aplicação do calcário, os dados de utilização do
solo foram agrupados pela cultura atualmente implantada em cada área. Na Tabela
3 é possível observar a relação entre as épocas de calagem e o tipo de cultivo da
área. Analisando os dados, é possível notar que, dentre as áreas em que a
aplicação de calcário foi realizada na safra passada, cerca de 55% correspondem à
produção olerícola. Pode-se relacionar esse resultado à importância econômica
desse tipo de cultura nas propriedades pois, na maioria dos casos, a olericultura é a
principal fonte de renda desses agricultores.
Uma hipótese que justifica a aplicação do calcário nessas áreas pode ser
atribuída ao incentivo a este tipo de cultura por parte da APROPAL, visto que a
maioria desses assentados participam desta associação. Entretanto, apesar da
calagem ter sido realizada, pode-se afirmar que a correção do solo foi feita de forma
ineficiente e isso pode estar relacionado à falta de conhecimento técnico, tanto para
o cálculo da necessidade de calagem quanto para a conversão desses números
conforme o calcário disponível para uso. A respeito das demais respostas, não é possível determinar se existe alguma
relação entre a época da calagem e o tipo de produção da área.
4 Considerações Finais
De forma geral, os solos dos assentamentos São Lourenço e Margem do
Iratim necessitam de correção da acidez para atingir a saturação por bases (V)
considerada adequada para o desenvolvimento da maioria das espécies agrícolas.
Além disso, a olericultura foi a atividade para a qual mais foi aplicado calcário, porém
ainda em quantidades abaixo da indicada.
As amostras analisadas, indicam, entretanto algumas caracerísticas correlacionadas com o tipo de solo característico dos assentamentos, ou seja: pH baixo (<5,5) e V% baixo (<65%), e alta concentração de Matéria orgânica.
## Considerações Finais
Atualmente são 153 famílias assentatas, em uma área de 4495 ha, nos três
assentamentos. A altitude dos assentamentos varia de 1020 a 1260 m acima do nível médio do
mar, com clima predominante Cfb. A temperatura média máxima e mínima entre os anos de
1979 a 2017, foi de 22,6 e 12,1°C, respectivamente. A precipitação média neste período foi de
2142 mm anuais, com 141 dias com chuvas. Os solos predeminantes são Neossolos, com
49,7% da área total, Cambissolos, com 29,1% da área e em Nitossolo com 21% da área,
possuindo como caracteristicas em comum, a baixa profundidade. A área destinada para a
proteção ambiental é de 2214 ha, ou seja, aproximadamente 50% da área. As classes de
declividade dos solos indicam que apenas 20.82% da área possui pequena o nenhuma
dificuldade de conservação do solo (Classes 1 e 2), enquanto que a maior parte da área
(46,5%) tem sérios riscos de erosão. De acordo com as análises de solo, concluímos que o solo
é predominantemente argiloso, possui pH e V% baixo (&lt;5,5; &lt;65%, respectivamente), e alta
concentração de Matéria orgânica, com grande variação para as demais características
químicas.
# Tuturiais
A sencunda parte do relatório apresenta os tutorias elaborados para o tratamentos dos dados no **"R"** e dos mapas no **"Qgis"**. Ambos são softwares livres, e esses tutoriais podem ser utilizados eventualmente para a realização de atividades semelhantes.
N sencunda parte do relatório constam os tutorias elaborados para o tratamentos dos dados no **"R"** e dos mapas no **"Qgis"**. Ambos são softwares livres, e esses tutoriais podem ser utilizados eventualmente para a realização de atividades semelhantes.
## Instalação do Qgis
No primeiro tutorial são apresentos os passos para a instalção do Qgis, tanto em linux, quanto em Windowns. Este software será utilizado par a confecção dos mapas temáticos sobre o assentamento.
No primeiro tutorial são apresentos os passos para a instalção do Qgis, tanto em linux, quanto em Windowns. Este software foi utilizado par a confecção dos mapas temáticos sobre o assentamento.
O Tutorial na integra pode ser lido no anexo 1.
O Tutorial na integra pode ser lido no anexo 1, ou no link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/Instalacao-QGIS.odt>.
## Coleta e organização dos dados pela ferramenta Kobotools
Como a coleta dos dados foi realizada pelo aplicativo **"Kobotools"**, os dados serão manipulados para permitir a análise no interpretação "R". Depois desta manipulação, esses dados poderão ser visualizados em mapas, e intercalados com outras informações que se acrescentam durante as análises dos assentamentos.
Como a coleta dos dados foi realizada pelo aplicativo **"Kobotools"**, os dados foram manipulados para permitir a análise no interpretação "Rstudio". Depois desta manipulação, esses dados poderão ser visualizados em mapas, e intercalados com outras informações que se acrescentam durante as análises dos assentamentos.
### Descrição
### Descrição do tutorial
Este script tem como objetivo organizar os dados coletados (pontos de GPS) pelo Kobotool para serem usados no Qgis, na elaboração de mapas temáticos. Os dados originais provém do aplicativo kobotols <https://www.kobotoolbox.org/>, coletados para um trabalho de elaboração demapas temáticos da area dos assentamentos de Palmas, PR. Em cada propriedade visitada, foram coletados entre 1 a 5 pontos na área agrícola. Os dados dos pontos estão em uma linha, e sua utilização exige que estejam organizados de forma a que cada ponto (Lat, Long, Alt e número do ponto), esteja em uma coluna. Ou seja, de cada linha, deve ter de 1 a 5 novas colunas.
O script foi escrito em duas mãos. Inicialmente o Adenor fez o script, com suas possibilidades, e posteriormente o José escreveu a parte do pivot_longer. Ao final, um mapa com os pontos, para demonstra o resultado.
No anexo 1 apresentamos o tuturial completo, elaborado captar e organizar os dados deste trabalho, bem como, para servir de base para futuras coletas de dados
Este script tem como objetivo organizar os dados coletados (pontos de GPS) pelo Kobotool para serem usados no Qgis, na elaboração de mapas temáticos. Os dados originais provém do aplicativo kobotols <https://www.kobotoolbox.org/>, coletados para um trabalho de elaboração demapas temáticos da area dos assentamentos de Palmas, PR.
Os resultados da localização pontos de coleta de solo, registrados no local através da ferramenta "kobo", disponível em <https://www.kobotoolbox.org/> constam na figura 2
![fig - 2 - Localização dos pontos de coleta de solo, no assentamento São Lourenço](../imagens/PontosColeta.png)
O tutorial completo está no ANEXO 2, e pode ser acessado no link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_1_OrganizarDadosColetaKobo.Rmd>.
O tutorial completo está no ANEXO 2, e pode ser acessado no link <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_1_OrganizarDadosColetaKobo.html>.
## Uso de Bancos de dados para confecção de mapas de interesse
### Descrição
Este documento tem como finalidade mostrar o passo a passo para inserir mapas de declividade, altitude e inclinação dos terrenos de uma área específica. Os dados de topografia também foram utilizados para determinar a altitude, inclinação de declividade dos solos no assentamento, conforme ser'apresentado no relatório.
No tutorial que consta no anexo 3 estão descritos os passos para inserir ou produzir mapas com:
1. Divisão política e administrativa;
1. Delimitação da área dos assentamentos;
1. Características do terreno;
1. Curvas de nível - elevação.
Este tutorial tem como finalidade mostrar o passo a passo para inserir mapas de declividade, altitude e inclinação dos terrenos de uma área específica. Os dados de topografia também foram utilizados para determinar a altitude, inclinação de declividade dos solos no assentamento, conforme ser'apresentado no relatório.
No tutorial que consta no anexo 3 estão descritos os passos para inserir ou produzir mapas de: Divisão política e administrativa; Delimitação da área dos assentamentos; Características do terreno; Curvas de nível - elevação.
O tutorial pode ser acessoado aqui <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_2_Baixar_Inserir_Camadas_2.Rmd>
O tutorial pode ser acessoado aqui <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_2_Baixar_Inserir_Camadas_2.html>
## Cálculos da ocupação de áreas por indicadores específicos
O script (tutorial) "Cálculos da ocupação de áreas por indicadores específicos", tem como finalidade demonstrar um método para calcular os dados das imagens do projeto do Assentamento SL.
Foram calculados os indicadores dos seguintes temas:
`Porcentagem de cada altitude`
`Porcentagem de área para cada orientação`
`Capacidade de uso do solo`
`Porcentagem de APP `
`Porcentagem de Mata Nativa`
O tutorial pode ser acessoado aqui <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_4_Calculos_Porcentagem.Rmd>
## Interpolaçao dedados de fertilidade
A interpolação de dados serve para eliminar o chamado “efeito mosaico” ou “efeito xadrez” na visualização de mapas temáticos. É o uso de uma equação matemática, para estimar um conjuto de dados separados no espaço, a partir de dados espaciais conehecidos. Ou seja, os dados conhecidos serão utilizados para estimar os dados enexistentes.
No tutorias, foi utlizado a ferramenta
>>> o tuturial não está completo
`Porcentagem de cada altitude`,
`Porcentagem de área para cada orientação`,
`Capacidade de uso do solo`,
`Porcentagem de APP `,
`Porcentagem de Mata Nativa`,
O tutorial pode ser acessoado aqui <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Tutorial_4_Calculos_Porcentagem.html>
## Uso do controle de versões GIT
"GIT" é é um sistema de "controle de versões distribuído", que é usado para registrar o histórico de edições de qualquer tipo de arquivo (Exemplo: alguns livros digitais são disponibilizados no GitHub e escrito aos poucos publicamente).
Esse relatório foi elaborado utilizando as ferramentas do GITEA, e a orientação necessária para acessar todo o projeto, com o controle de versões, está neste tutorial, que pode ser acessado via <https://git.disroot.org/Adenor-W/Assentamento/src/branch/master/tutoriais/Projetos_Git_R.Rmd>
# Agradecimentos
Agradeço ao Dr. José Bran pelo auxilio na elaboração do tutorial 2 e uso do GIT. Ao
assentado Adelar dos Santos pelo auxílio na coleta das amostras de solos e contato com outros
assentados. Aos Linus Torvalds e Junio Hamano pelo desenvolvimento do sistema GIT. À
equipe Rteam e Rsudio pela elaboração e disponibilização do R e Rstudio em software livre.
A professora Rejane pela elaboração e execução do projeto de extensão “Diagnóstico e
planejamento participativo dos assentamentos Paraíso do Sul, Margem do Iratim, São
Lourenço, localizados no Município de Palmas/PR.
# Referências

BIN
Relatos/mystyles2.docx Normal file

Binary file not shown.

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 34 KiB

BIN
imagens/PontosColeta_8.png Normal file

Binary file not shown.

After

Width:  |  Height:  |  Size: 303 KiB

BIN
imagens/cLIMA.png Normal file

Binary file not shown.

After

Width:  |  Height:  |  Size: 632 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 170 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 732 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 447 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 408 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 437 KiB

Binary file not shown.

Before

Width:  |  Height:  |  Size: 512 KiB

BIN
mystyles2.docx Normal file

Binary file not shown.

Binary file not shown.

View File

@ -5,10 +5,11 @@ date: "12/12/2021"
output:
odt_document:
referencia_odt: my_styles2.odt
bibliography: ../../../Referencias/library.bib
bibliography: ../Fruti.bib
html_document:
csl: ../ABNT_IFPR.csl
always_allow_html: yes
abstract:Neste tutorial tem o "passo a passo" para instalação do Qgis em linux e windows.
abstract: Neste tutorial tem o "passo a passo" para instalação do Qgis em linux e windows.
---
```{r setup, include=FALSE}

View File

@ -1,340 +0,0 @@
---
title: "Arquivos com informações do assentamento"
author: "Adenor Vicente Wendling"
date: "24/02/2021"
output:
word_document:
toc: yes
html_document:
toc: yes
toc_float: yes
theme: united
highlight: zenburn
df_print: paged
---
```{r setup, include=FALSE}
knitr::opts_chunk$set(echo = TRUE)
```
# Uso de Bancos de dados para confecção de mapas de interesse.
Existem inúmeros sites que disponibilizam arquivos em formatos vetorial ou Raster gratuitamente.
O site <https://forest-gis.com/download-gis-base-de-dados/> paresenta uma coletâne dos principais mapas disponibilizados, com seus respectidos links. Pela abrangência de detalhamento dos dados, não há necessidade de repetí-los aqui.
## Divisão política e administrativa
Para usar os vetores da divisão política administrativa, onde se encontram os mapas dos estados e munícípios, recomendo utilizar os mapas do IBGE. Sempre inicio os projetos visualizando o mapa do brasil e a divisão político administrativo, pois acho que facilita a localização.
## Delimitação da área dos assentamentos.
Para a delimitação dos assentamentos que serão trabalhados no nosso exemplo, podemos utilizar os mapas do INCRA, no link <https://certificacao.incra.gov.br/csv_shp/export_shp.py>. O site oferece a opção de selecionar o estado e tipo de dados.
## CAR - Cadastro ambiental rural
Para os dados que atendem as questões ambientais legais, o governo disponibiliza o CAR, cadastro ambiental rural.
Os dados estão disponíveis no endereço <https://www.car.gov.br/publico/municipios/downloads> e estão divididos por estados e municípios.
## Características do terreno
O acesso aos dados - imagens rasters - são através do link abaixo: <http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/>. Neste banco de dados podemos obter dados de: altitude, declividade, orientação, relevo sombreado, com resolução de 30 x 30 m.
## Curvas de nível - elevação
O exerxito brasileiro oferece inúmeros dados através de mapas, sendo o mais importante para elaborar o estudo da área dos assentamentos é o mapa de elvação (curvas de nível do terreno), no link <https://bdgex.eb.mil.br/bdgexapp>. É preciso preencher um cadastro, mas os dados são públlicos e após o cadastro, facilmente obtidos no site.
Outra forma de opter as curvas de nível, é através do arquivo raster de **altitude**. Neste caso, segue-se os seguintes passos:
Selecione **Raster** no menu, em seguida **Extrair** e depois **contornos**
Na janela aberta, complete ou selecione os dados necessários, principalmente *equidistância entre contornos*.
No caso dos assentamentos, as curvas de nível foram definidas com uma distância de 10 m verticais, conforme figura ()
![Figura!! - Curvas de nível dos assentamentos de Palmas, elaboradas a partir do arquivo raster "altitude", através do QGIS](../imagens/Mapa Curvas_Altitude_3Ass.png)
# Inserir as camadas desejadas no QGIS
Neste capítulo será apresentando um passo a passo para inserir e visualizar as camadas citadas acimea.
PAra todos as camadas, vale:
>>Depois de baixado, os arquivos devem ser descompactados, e armazenados em local específico, para seu uso.
## Divisão política e administrativa
Quando se trabalha com bases georeferencias, a visualizaçao da localização a nível municipal facilita as atividades. Por isso, uma das primeiras camadas a inserir no projeto, é a divisão política e administrativa do estado, em níveil municipal.
A base de dados que pode ser utilizadas é a do IBGE, e pode ser localizada no link <https://www.ibge.gov.br/geociencias/organizacao-do-territorio/malhas-territoriais/15774-malhas.html?=&t=downloads>. Neste link podemos selecionar o estado, e o tipo de nível de divisão que nos interessa e baixar o arquivos em formato .zip.
Depois de inserido a camada, podemos ter a seguinte visão na tela figura 4).
![Figura 4 - Divisão política e administrativa do estado do Paraná, e ao fundo o mapa do StreetMaps](../imagens/div_polit_adm_PAraná.png)
Para recortar o município de interesse podemos seguir os seguintes passos:
1. Clique com o botão direito sobre a camada, na aba *camadas*. Em seguida, clique em *abrir tabela de atributos*. Na janela que se abre, selecione a linha que contém os dados do município de interesse. No exemplo, foi selecionado o município de Palmas.
2. Feche a janela dos atributos.
3. Na aba *caixa de ferramentas de processamento*, busque por **recortar vetor**. Na lista que aparece, selecione com dois cliques rápidos, *recortar*. Nesta janela, selecione a camada com o mapa do seu estado (Ex.41MUS00G), marque a opção **Apenas feições selecionadas**, tanto na camada de entrada quanto na camada de sobreposição. 4. Finalmente clique em **Executar** e depois em **close**. Se tudo correu bem, foi inserida uma nova camada na aba **camadas**. Desmarque a camada de seu estado, e aparecerá apenas o município recortado.
5. Para salvar esta camada clique com o botão direito do mouse sobre a nova camada (ex. Recortada) e em seguida em *Tornar permanente*. Na nova janela, selecione o nome e caminho onde armazenar a camada (figura 5)
![Figura 5 - Janela para salvar a camada](../imagens/SalvarCamadaMunicípio.png)
Agora tanto a camada com todos os municípios, quanto a camada com o mapa do município de Palmas podem ser visualizados na janela principal.
## Delimitação da área dos assentamentos.
O INCRA fornece um conjunto de arquivos shapefile (vetoriais) com a delimitação dos assentamentos do Brasil, com diversas informações úteis <https://certificacao.incra.gov.br/csv_shp/export_shp.py>
Selecione os dados e o estado do seu interesse (Ex. Projetos Assentamentos todos; Paraná). Clinque em enviar, e quando finalizado oprocessamento dos mpas, clique sobre o arquivo para donwload. Depois de baixados, e nécessário extrair os arquivos e salva-los em local de sua preferência.
Insira a camada, clicando em **camada**, depois ** adicionar camada** e depois em **adicionar camada vetorial**. Selecione o arquivo "Assentamentos.....shp", e clique em **adicionar**. No exemplo, será adicionada a camada com o mapa de todos os assentamentos do Paraná (Figura 6).
![Figura 6 - Assentamento do Paraná](../imagens/AssentamentosPAraná.png)
Para criar uma camada com os assentamentos de interesse, siga os passos 1 a 5 do capítulo anterior. No exemplo, selecionamos os assentamentos Sâo Lourenço, Margem do Iratim e Paraíso do Sul (Figura 7)
![Figura 7 - Assentamentos de interesse](../imagens/Assentamentos de interesse.png)
## CAR - Cadastro ambiental rural
Os dados disponibilizados estão divididos em vários grupos, conforme se visualiza na imagem 1.
![Imagem 1 - Tela com os grupos de informaões do CAR](../imagens/CAR1.png).
### Inserir dados no projeto.
Para inserir os dados dos arquivos no projeto, deverão ser seguidos os seguintes passos
Primeiro, selecione `Camada` no menu, e depois, `AdicionarCamada` e finalmente, `adicionar camada vetorial` (Figura 2).
![Imagem 2 - Passoas para inserir camada vetorial](../imagens/insesirVetor1.png).
Na janela que se abre (Figura 3), faze-se necessário escolher o caminho em `base(s) de vetores`, e clicar em `Adicionar` seguido do clique em `close`. A camada será mostrada na janela do Qgis, conforme figura 4.
![Imagem 3 - Passoas para inserir camada vetorial -Janela](../imagens/insereVetor2.png).
![Imagem 4 - Camada inserida na janela do Qgis](../imagens/camada inserida.png).
### Extrair área de interesse
Ao inserir a camada com algum vetor da base de dados do `CAR`, ela será de todo o município. Quando a área de interesse não for de todo o município, poderão ser extraídos apenas os vetores da área de interesse. Para isso é necessário ter o vetor da área de interesse já defenido, e inserido nas camadas da janela de visualizaao do Qgis.
No nosso caso, a área de interesse é a área toral do assentamento São Lourenço, cujo vetor tem o nome de `Assentamento_SL`.
### Alterar SRC
Para a correta funcionalidade da apresentação dos mapas, é fundamental que todos esteja com a mesma referencia geográfica, representada no `SRC`. Caso o SRC do mapa inserido seja diferente do mapa já existente, ou do SRC do projeto, é necessário alterar o mesmo.
Para alterar o SRC da camada raster, clique em **Raster** no menu principal, depois em **Projeções** e em seguida em **Reprojetar coordenadas**, conforme mostrado na Figura 3.
![Figura 3 - Reprojetar SRC](../imagens/alterar_SRC_raster.png)
Na janela da reprojeção, selecione a camada cuja SRC você queira alterar, e os demais campos disponíveis: SRC de origem, SRC de destino, e *sem compactação* conforme mostra a Figura 4.
![Figura 4 - Reprojeção do SRC de camada raster](../imagens/alterar_SRC_raster2.png)
#### Salvar camada com SRC reprojetado
Após essa Reprojeção, aparecerá uma nova camada no Qgis. é importante que você salve esta nova camada em um local conhecido.
![Figura 5 - salvar camada Raster](../imagens/SalvarCamadaRaster.png)
#### Remover arquivos desnecessários
Salvo o arquivo, você pode remover as camadas rasters anteriores para evitar confusão, conforme figura 6.
![Figura 6 - Remover camada não necessária](../imagens/RemoverCamada.png)
A extração dos vetores da área de interesse pode ser feita com o comando `extrair vetor com máscara de entrada`, selecionada diretamente na caixa de ferramentas, ou seguindo os passos a seguir.
Através dos dados do CAR, foi elaborado o mapa com indicação das àreas de preservação permanente (APP), área de reserva legal, e nascentes (figura XX)
![Figura XX - Localização das áreas de reserva ambiental dos assentamentos de Palmas](../imagens/Ambiental_3Ass.png)
## Características do terreno
### Os dados do **Topodata**
A seguir tem uma pequena transcrição sobre os dados do topodata. "O projeto Topodata oferece o Modelo Digital de Elevação (MDE) e suas derivações locais básicas em cobertura nacional, ora elaborados a partir dos dados SRTM disponibilizados pelo USGS na rede mundial de computadores.
Desde que o Topodata foi lançado pela primeira vez, em agosto de 2008, o processamento dos dados foi sucessivamente inspecionado e revisado, com vistas a aprimoramentos e correções. Os dados inicialmente disponibilizados seguiram fielmente as opções e especificações constantes no “Guia de utilização” associado ao Topodata. Porém, problemas na articulação entre folhas e a demanda por mais formatos levaram a um novo tratamento dos dados desde sua preparação, e detalhes do processamento de derivação geomorfométrica foram oportunamente melhorados, e estes novos produtos estiveram disponíveis desde o dia 6 de maio de 2009.
Para possibilitar uma futura expansão do Topodata, foi feita uma nova revisão dos produtos e processos, que culminou numa metodologia passível de aplicação onde quer que existam dados SRTM. Os dados atualmente disponíveis, desde novembro de 2011, foram elaborados em fiel correspondência a estes procedimentos."Fonte <http://www.dsr.inpe.br/topodata/index.php>
O acesso aos dados - imagens rasters - são através do link abaixo: <http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/>. Neste banco de dados podemos obter dados de: altitude, declividade, orientação, relevo sombreado, com resolução de 30 x 30 m.
## Formato e descrição doss arquivos
Os arquivos das imagens de declividade, altitude, orientação, relevo e curvaturas, estão disponíveis em formato de vetores e em arquivos com extensão "".gif"".
A nomemnclatura dos arquivos disponibilizados segue um padrão, sendo:
Os primeiros dois números representam a latitude da imagem;
A letra S significa latude sul, e a letra N significa latitude Norte;
Os três últimos números são da longitude.
As letras finais indicam a finalidade da imagem, sendo:
`**ZN** para altitude`
`**SN** para Declividade`
`**ON** para Orientação`
`**OC** para Orientação octante`
`**RS** para Relevo sombreado`
`**VN** para Curvatura Vertical de 3 classes`
`**H3** representa imagens de curvatura Horizontal de 3 classes.`
## Passos para Baixar o arquivo de interesse
Os arquivos são acessados com facilidade, sem necessidade de conta ou cadastro. Clique na área de interesse, e a seguir, no arquivo de interesse. **feito**
Descompacte o arquivo, e o salve em local conhecido. É importante ter uma boa organização nos arquivos, com pastas separadas para arquivos originais, em edição e finalizados.
## Agora no qgis
### Inserir o arquivo
Através do caminho apontado na Figura 1.
![Figura 1 - Adicionar camada Raster](../imagens/inserir_Camada.png)
```{r}
```
Na tela que se abre, busque o arquivo baixado. Clique em **Adicionar** e em seguida em **close**.
A imagem estará adicionada como uma nova camada, e provavelmente estará visivel (como primeira camada). Caso não seteja visível, mova a camada para o topo da lista das camadas.
![Figura 2 - Visualização da imagem raster de altitude](../imagens/visual_raster.png)
Os arquvos raster do topodata estão com o SRC EPSG 4674, que é o formato SIRGAS 2000, oficial para a Amárica Latina. Esta informação pode ser obtida, clicando em **propriedades** e depois em **informações**. Quando nosso projeto está sendo elaborado em outro SRC, todos as camadas devem ser reprojetadas para este SRC. No nosso caso, estamos trabalhando com o SRC 31982.
## Alterar SRC
Para alterar o SRC da camada raster, clique em **Raster** no menu principal, depois em **Projeções** e em seguida em **Reprojetar coordenadas**, conforme mostrado na Figura 3.
![Figura 3 - Reprojetar SRC](../imagens/alterar_SRC_raster.png)
Na janela da reprojeção, selecione a camada cuja SRC você queira alterar, e os demais campos disponíveis: SRC de origem, SRC de destino, e *sem compactação* conforme mostra a Figura 4.
![Figura 4 - Reprojeção do SRC de camada raster](../imagens/alterar_SRC_raster2.png)
### Salvar camada com SRC reprojetado
Após essa Reprojeção, aparecerá uma nova camada no Qgis. é importante que você salve esta nova camada em um local conhecido.
![Figura 5 - salvar camada Raster](../imagens/SalvarCamadaRaster.png)
### Remover arquivos desnecessários
Salvo o arquivo, você pode remover as camadas rasters anteriores para evitar confusão, conforme figura 6.
![Figura 6 - Remover camada não necessária](../imagens/RemoverCamada.png)
Agora podemos iniciar os recorte da camada, já que possuem a mesma SRC.
### Recortar a área do vetor
A estas alturas, você já deve ter delimitado sua área de interesse, conforme já mostramos aqui neste repositório [Veja o documento - Como criar shapefile](CriarShapefilePRV.Rmd).
Para facilitar os trabalhos, e não sobrecarregar o computador, é recomendável recortar o raster de acordo com a área de interesse, que geralmente é muito menor do que todo o arquivo raster .
Na janela para definir os parâmetros do recorte, fique atendo para selecionar os parâmetros apontados na figura 7.
![Figura 7 - Extrair raster - passos da definição dos parâmetros](../imagens/RecortarRaster_Camada.png)
Executado o comando do recorte, aparecerá mais uma camada na tela do QGIS, agora delimitada de acordo com os parâmetros utilizados. A camada recém criada, provavelmente apresentará pontos com altitute igual a zero (em preto). Esses pontos serão removidos durante o processo de salvamento, seguindo os passos conforme figura 8. Veja, que na aba de salvar o arquivo, selecionamos o atributo **nenhum valor de dados** e inserimos os valores a serem desconsiderados na camada salva. No nosso caso, é a altitude zero que deverá se desconsiderada.
![Figura 8 - Salvar arquivo com SRC reprojetado](../imagens/salvar_raster_reproj.png)
A camada terá aspectos identicos aos da figura 9.
![Figura 9 - Imagem do raster recortado](../imagens/RasterAposRecorte.png)
### Configurar a camada para visualização.
A configuração consiste em atribuir cores para as diferentes camadas, de acordo com as minhas necessidades. Existe um "padrão" de paleta de corres, elaboradas pelo INPE, que podem (e devem) ser utilizados para manter o padrão e o profisionalismo do projeto.
Abaixo cópia de trechos do site <http://blog.webmapit.com.br/2013/02/topodata-paletas-qgis-para-altitude.html> para obtenção e aplicação de palheta de cores para altitudes.
`Para comemorar os 18 meses em operação do Mapa Índice TOPODATA é com satisfação que disponibilizamos um conjunto de arquivos QML para serem usados no software QGIS com dados do projeto TOPODATA.`
`Estes arquivos definem rampas de cores para o tema Altitude e foram elaborados a partir da adaptação dos valores de elevação e regras de cores contidos nos esquemas de cores SRTM, Terrain, Atlas Shader e ETOPO2 provenientes do software GRASS ( função r.colors ).`
1. Faça o download e extração dos arquivos QML <http://www.webmapit.com.br/downloads/qgis4TopodataBrasil.zip>
2. Na lista de camadas(layers), clique com o botão direito no layer correspondente ao .tif e selecione a opção "Propriedades".
3. Depois clique no botão "Carregar estilo" e selecione o arquivo .QML correspondente ao estilo que você deseja aplicar e depois clique no botão OK. Veja a Figura 10.
![Figura 10 - Escolher estilo para cores de altitude](../imagens/escolher_estilo.png)
Depois de carregado o estilo adequado - no caso de altitude, o estilo **qgis4TopodataBrasil_Etopo2.qml** - é necessário fazer algumas adequações para o local, como por exemplo: Definir o modo de distribuição das cores - *o modo intervalos iguais* parece mais adequados; e o número de classes, conforme demostrado na Figura 11.
![Figura 11 - configurações finais do estilo de palheta de cores](../imagens/definir_caract_estilo.png)
### A imagem Final
Após esses passos, você tera finalizado a importação e a configuração da camada de altitude do projeto. Para visualizar individualmente a altitude de cada ponto, basta clicar no ícone **Identificar feições**, e depois no ponto de deseja verificar. As definições deste ponto aparecerão no lado direito, ao alto na janela, conforme demonstrado na figura 12.
![Figura 12 - Visualização final da Camada de altitude, com as devidas configuraçõẽs com a palheta de cores importada do INPE](../imagens/RasterAltitudeFinal.png)
## Declividade
Os arquivos para a declividade do terreno são acrescidos das letras SN, e disponibilizado pelo site topodata.
A palheta de cores utilizada é foi do catálogo cpt_city, do tema "topografy", palleta "wiki-knutux"
## Altitude- elevação
Os arquivos para a declividade do terreno são acrescidos das letras ZN, e disponibilizado pelo site topodata.
A palheta de cores utilizada é foi do catálogo cpt_city, do tema "topografy", palleta "elevation"
# Fertilidade do solo
## V%
![Mapa representando a saturação de Bases (V%)](../imagens/Mapa_V_3Ass.png)
## pH
![Mapa representando o pH dos solos](../imagens/Mapa_pH_3Ass.png)
## Matéria Orgânica
![Mapa representando os níveis de Matéria Orgânica do Solo (MO)](../imagens/Mapa_MO_3Ass.png)
# Impressão dos mapas
No processo de elaboração dos mapas do Assentamento São Lourenço, foram inseridos os rasters de altitude e orientação do terreno, conforme roteiro apresentado acima.
A inserção desses dois rasters gera dois mapas distintos, já que não é possível mesclar os dois mapas numa só visialização (ou pelo menos não tem funcionalidades).
### Adicionando itens ao layout
A impressão dos mapas, em formato vários formatos, pode ser feito através do `layout de impressão`, que pode ser acessado através do menu `Projeto`.
> O primeiro passa é atribuir um nome ao nome do layout (Figura 13). Lembre-se que para o mesmo projeto podem haver vários layouts.
![Figura 13 - Promt para atribuir nome ao novo layout ](../imagens/tituloLayout.png)
>>** Não nos preocupamos neste momento com as configurações de cada adição. Isso será tratado no próximo capítulo.**
> O segundo passo, é desenhar (demarcar) as mimensões do mapa dentro da "folha", clicando no botão `Adicionar mapa`, conforme marcado com o ńumero 1 na figura 14.
![Figura 14 - Página nova do layout de impressão](../imagens/LayotPagNova.png)
> O terceiro passo, é o ajuste do mapa dentro da área demarcada. Para ajustar o zoom ou deslocar a área interna do mapa, clica-se no botão `mover o conteúdo do item`. Para ajustar o item (a demarcação), clica-se no botão `selecionar/mover item`, conforme demonstrado na figura 6.
> O quarto passo é a inserção de Barra de escala e seta norte, se for o caso. Para inserir a barra de escala, clica-se no botão `Inserir Barra Escala`, e para inserir a seta norte, clica-se no botão `Inserir Seta Norte`, conforme figura 14.
> O quinto passo é a inserção do Título do mapa, que será feito clicando no botão `Adicionar Rótulo`.
> O sexto passo será inclusão da Legenda, clicando no botão `Adicionar Legenda`.
### Configuração dos itens adicionados
Depois de adicionados os itens, deve-se dedicar um tempo para sua edição, conforme será visto a seguir.
Basicamente, as edições são reallizadas nas ferramentas dispostas no lado direito da tela do layout (Figura 15). Na parte superior vê-se a janela dos itens adicionados, e do meio para a parte inferior, a parte dos modelos e das propriedades de cada item. Ao selecionar um item, as propriedades do mesmo aprecem nesta parte, e é aí que se fazem as configurações.
Na aba do item, pode-se selecionar os que aparecerão na impressão, e bloquear a edição do item. Para bloquear a edição do conteúdo do interior do item, é preciso acessar a aba abaixo, de propriedades do item.
![Figura 15 - Janela do layout de impressão, com destaque para a área de configurações dos itens](../imagens/LayoutConfigura.png)
#### Configurações do Mapa
O primeiro item adicionado, também poderá ser o primeiro a ser configurado. Ao clicar no item `mapa 1` e selecionar a aba `propriedades do item`, são mostradas as configurações possíveis, como: Escala, SRC, rotação, travar camadas, travar estilo, grades, enquadramento, posição e tamanho, moldura, etc.
Neste exemplo, iremos incluir uma moldura, e travar as camadas. **Depois de travar as camadas, posso incluir outro mapa, com outro tema, sem prejuízos ao mapa atual**.
#### Configurações da legenda
Ao inclui a legenda, aparece a legenda de todas as camadas existentes no arquivo do projeto, o que geralmente não é o desejável.
Pode-se atribuir um Título ao mapa, com as configurações necessárias do título do mapa. No exemplo foi adicionado o título *Legenda*.
Em seguida, é necessário selecionar a qual mapa a legenda se relaciona (neste caso, ao mapa 1).
Em relação ao aranjo, selecionamos *simbolos à esquerda* (Figura 16).
![Figura 16 - Primeira parte da configuração da legenda](../imagens/LayoutConfLegenda.png)
Em relação aos itens da legenda, temos a modificação mais importante e substancial a ser feita. Aqui vamos selecionar e renomear (se necessário) aquilo que irá aparecer na impressão final.
Se não queremos que apareça tudo o que estiver aparecendo até agora na legenda, deslececiona-se o "combo" `Atualização automática` (Figura 17).
Em seguida, seleciona-se o item que será modificado, ou excluído. No exemplo, serão mantidos apenas os itens `app_Assenta_Car, Hrido_SL e Assentamento_SL`. que serão ainda editados. Para excluir os demais itens, os mesmos foram selecionados, e em seguida foi clicado no botão **-** na parte inferior da janela. Para editar (renomear) os itens que permanecem na legenda, basta clicar no mesmo, e em seguida no botão *editar* na parte inferior da janela.
![Figura 17 - Segunda parte da configuração da legenda](../imagens/LayoutConfLegenda2.png)
#### Configuração da barra de escala
A barra de escala geralmente também necessita de alterações, pois suas configurações depende do tamanho da área do mapa. O primeiro passo e certificar-se de que está relacionada ao mapa correto, neste caso, com o mapa 1. A escolha do estilo é muito próprio de cada um, e no exemplo foi selecionado o estilo de `linhas tracejadas do meio`.
Em relação às unidades, podemos aqui trabalhar com metros, ou km. Foi escolhido a opção em Quilômetros, por ser mais adeuqada, mas a escolha depende de cada caso em específico. O mesmo é recomendado para as demais especificações. No exemplo, definiu-se por 2 segmentos à direita, a divisão em 0,5 unidades (0,5 km) (Figura 18).
![Figura 18 - Seleção das especificidades da barra de escala](../imagens/Layt_Esc_Seg.png).
#### Configurações do Título
A última configiração necessária para este mapa, é a fonte do título. Atribuimos fonte 12, além de fazer o alinhamento necessário para corresponder ao tamanho do mapa.
## Impressão do Mapa
Para imprimir o mapa, temos a opção de imprimir em impressora, ou em formato pdf, SVG ou png. A opção, para inserir o impresso neste script, foi `APP impressão.png` (Figura 19) com resolução de 100 dpi (para não pesar muito).
![Figura 19 - Impressão do mapa eleaborado conforme roteiro descrito no script](../imagens/APP impressao.png)

File diff suppressed because one or more lines are too long

File diff suppressed because one or more lines are too long